As autoridades das Filipinas continuam em estado de alerta diante da iminente chegada do tufão Lupit, que nas últimas horas mudou sua trajetória em várias ocasiões, segundo os meteorologistas.

O Serviço Nacional de Meteorologia indicou que o Lupit, cuja força será menor que o das duas tempestades anteriores --que causaram 934 mortos no país--, se encontra a menos de 100 quilômetros do litoral da província de Cagayan, no noroeste da ilha de Luzon.

Ontem à noite, o serviço de meteorologia alertou em mensagem transmitida pela televisão, da chegada do tufão a esta província na sexta-feira pela manhã, mas a tempestade voltou a desviar sua trajetória e segue sem chegar à costa.

"Após avançar lentamente nos dois últimos dias, acelerou em direção a costa e freou outra vez, o que pode atrasar sua chegada a terra entre um e três dias mais", assegurou o responsável do serviço de meteorologia Nathaniel Cruz.

O Lupit enfraqueceu mas ainda leva ventos de 120 km/h com rajadas de até 150 km/h.

O governo central e as administrações das províncias do norte mantêm em estado alerta equipes de resgate e preparada a infraestrutura de distribuição de ajuda de emergência.

As autoridades declararam o alerta em áreas litorâneas do nordeste de Luzon desde terça-feira passada e começaram a evacuar a centenas de pessoas, em resposta à ameaça do tufão Lupit.

Pelo menos 1.500 residentes na província de Cagayan foram retirados do local, segundo as autoridades, e outros mil deixaram suas casas por iniciativa própria.

A incidência da leptospirose, expandida através de água contaminada com urina de ratos, cachorros e outros animais, causou a morte a 148 pessoas em Manila e arredores pelas inundações causadas pelos dois tufões anteriores.

Parma, que durante 10 dias tocou terra até três vezes na metade norte de Luzon, causou 465 mortos e deixou 34 pessoas desaparecidas.

Além disso, afetou 4,1 milhões de pessoas, das que cerca de 32 mil continuam em centros de amparo.

Ketsana, que inundou cerca de 80% de Manila, a capital, deixou um rastro de 464 mortos e 37 desaparecidos.

Vários especialistas identificaram a favelização descontrolada como o principal fator destes desastres naturais que afetam Filipinas, onde ficam em evidência o péssimo estado das infraestruturas, assim como a falta de preparação e meios dos que dispõe as autoridades para responder às emergências.

Entre 15 e 20 tufões e uma série de temporais e sistemas de baixa pressão costumam passar todos os anos pelas Filipinas durante a estação chuvosa, que vai de junho a dezembro.

fonte: folha



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