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Halloween - Dia das Bruxas

Postado por Lestat On 16:31:00 0 comentários

O Halloween é uma festa comemorativa celebrada todo ano no dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos os Santos. Ela é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é mais representativa nos Estados Unidos. Neste país, levada pelos imigrantes irlandeses, ela chegou em meados do século XIX.
História do Dia das Bruxas

A história desta data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditavam que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros.
Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição.
Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de novembro).

Samhain significa "sem sol" e refere-se ao inverno. É o tempo da reflexão, quando se procura extrair o significado, o aprendizado e a vivência de cada ato. Nessa noite, o portal que separa o mundo físico do espiritual se abre. As bruxas reverenciam o Deus no seu aspecto de Senhor da Morte e a Deusa no seu aspecto de Senhora dos Mistérios.
O Samhaim marca o início de um novo período, em que um ciclo se cumpre deixando a esperança do renascimento.
Com o passar dos tempos, a comemoracao do Halloween tornou-se alegre e divertida, é uma noite de festa e alegria comemoradas com muitos doces, guloseimas e frutas.
Uma tradição muito famosa nos Estados Unidos e Inglaterra nos dias atuais é o Trick or Treat (Doce ou Travessura?) que tambem teve sua origem na Irlanda. As criancas vão de casa
em casa vestidas com roupas extravagantes de monstros, bruxas e vampiros, para pedir guloseimas

Símbolos e Tradições

Esta festa, por estar relacionada em sua origem à morte, resgata elementos e figuras assustadoras. São símbolos comuns desta festa: fantasmas, bruxas, zumbis, caveiras, monstros, gatos negros e até personagens como Drácula e Frankestein.
As crianças também participam desta festa. Com a ajuda dos pais, usam fantasias assustadoras e partem de porta em porta na vizinhança, onde soltam a frase “doçura ou travessura”. Felizes, terminam a noite do 31 de outubro, com sacos cheios de guloseimas, balas, chocolates e doces.

Halloween no Brasil

No Brasil a comemoração desta data é recente. Chegou ao nosso país através da grande influência da cultura americana, principalmente vinda pela televisão. Os cursos de língua inglesa também colaboram para a propagação da festa em território nacional, pois valorização e comemoram esta data com seus alunos: uma forma de vivenciar com os estudantes a cultura norte-americana.
Muitos brasileiros defendem que a data nada tem a ver com nossa cultura e, portanto, deveria ser deixada de lado. Argumentam que o Brasil tem um rico folclore que deveria ser mais valorizado.
Para tanto, foi criado pelo governo, em 2005, o Dia do Saci (comemorado também em 31 de outubro).



As Cruzadas

Postado por Lestat On 23:19:00 0 comentários

No ano 1071 os turcos mulçumanos tomaram Jerusalém. Na Europa, a Igreja Católica organizou expedições militares em direção à Terra Santa, com o objetivo oficial de reconquistar os territórios sagrados de sua religião. Essas expedições foram denominadas Cruzadas, pelo fato de que seus peregrinos usavam uma cruz nas vestimentas e bandeiras.

Com a decadência do sistema feudal europeu, tornar-se um cruzado e partir para o Oriente em busca de terras e riquezas era uma alternativa considerável. Assim, a maior parte dos soldados cruzados era composta por camponeses e mendigos. Isso sugere que havia motivos comerciais e políticos camuflados sob o objetivo religioso. Além disso, os mulçumanos não se opunham a peregrinação cristã até Jerusalém. Havia apenas pequenos conflitos entre estes grupos distintos. Os cristãos solicitaram ao Papa Urbano II que os ajudasse nessas batalhas. O Papa percebeu neste pedido um pretexto para ampliar os domínios e a riqueza da Igreja. Assim, organizou e enviou o primeiro contingente cruzado.

A primeira Cruzada partiu em novembro de 1097 e contou com um apoio intenso da população. Em 1212 promoveu-se até mesmo a Cruzada das Crianças. Num momento de declínio do exército cristão em terras orientais, milhares de meninos foram levados na convicção de que a providência Divina daria a eles o que grandes e poderosos esquadrões não foram capazes de obter. A maioria dos garotos morreu doente ou em naufrágios durante a viagem. Os poucos que chegaram ao destino foram mortos ou escravizados pelos mulçumanos. Ao todo, foram organizadas oito Cruzadas até 1270, quando os cristãos viram-se obrigados a deixarem a Palestina e outros territórios conquistados.

Os combates entre cristãos e mulçumanos são considerados por alguns pesquisadores como a primeira Guerra Mundial, pois atingiu a Europa, Ásia e África. Nesse período, várias Ordens foram fundadas para garantir a peregrinação cristã e a posse das terras: Joaninos, Pobres Cavaleiros de Cristo, Teutônica, Porta-Espada entre outras.

A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo

No ano 1118, Jerusalém já era um território cristão. Assim, nove monges veteranos da primeira Cruzada, entre eles Hugh de Payen e Gogofredo de Saint Omer, dirigiram-se ao rei de Jerusalém Balduíno I e anunciaram a intenção de fundar uma ordem de monges guerreiros. Dentro de suas possibilidades, se encarregariam da segurança dos peregrinos que transitavam entre a Europa e os territórios cristãos do Oriente. Os membros fizeram votos de pobreza pessoal, obediência e castidade.

Os denominados Pobres Cavaleiros de Cristo se instalaram numa parte do palácio que foi cedida por Balduíno, um local que outrora foi o Templo de Salomão. Por isso ficaram conhecidos como Cavaleiros do Templo, ou Cavaleiros Templários. Apenas em 1127 no Concílio de Troyes, o Papa Honório II outorgou a condição de Ordem, concedendo um hábito branco com uma cruz vermelha no peito. O símbolo era um cavalo montado por dois soldados, numa alusão a pobreza.

A Ordem desenvolveu uma estrutura básica e se organizou numa hierarquia composta de sacerdotes até soldados. A esta altura, constituída não apenas por religiosos mas principalmente por burgueses, os Templários se sustentavam através de uma imensa fortuna que provinha de doações dos reinados.

Durante um período de quase dois séculos, a Ordem foi a maior organização Militar-Religiosa do mundo. Suas atividades já não estavam restritas aos objetivos iniciais. Os soldados templários recebiam treinamento bélico; combatiam ao lado dos cruzados na Terra Santa; conquistavam terras; administravam povoados; extraíam minérios; construíam castelos, catedrais, moinhos, alojamentos e oficinas; fiscalizavam o cumprimento das leis e intervinham na política européia. Além de aprimorarem o conhecimento em medicina, astronomia e matemática. Houve até mesmo a criação de um sistema semelhante ao dos bancos monetários atuais. Ao iniciar a viagem para a Terra Santa, o peregrino trocava seu dinheiro por uma carta de crédito nominal que lhe era restituída em qualquer posto templário. Assim, seus bens estavam seguros da ação de saqueadores. O poder dos Templários tornou-se maior que a Monarquia e a Igreja.

As seguidas derrotas das Cruzadas no século XIII, comprometeram a atividade principal dos Templários, e a existência de uma Ordem Militar com tais objetivos já não era necessária. Neste mesmo período, o Rei Felipe IV - O Belo - comandava a França. Diferente da maioria dos monarcas que eram subalternos à Igreja, Felipe se engajava em campanhas aliadas ao Clérigo, em troca de benefícios políticos.

Felipe IV devia terras e imensas somas em dinheiro aos Templários. Assim, propôs ao arcebispo Beltrão de Got uma troca de favores. O monarca usaria sua influência para que o religioso se tornasse Papa. Por sua vez, Beltrão de Got se comprometeria a exterminar a Ordem dos Templários assim que alcançasse o papado. Apenas um Papa possuía poder político para fazê-lo. No ano de 1305, Beltrão de Got sobe ao Trono de São Pedro como o Papa Clemente V.

Neste momento tinha início as acusações contra os cavaleiros e a implacável perseguição em toda a Europa. O processo inquisitório contra os Templários se estendeu por vários anos sob torturas e acusações diversas, como heresia, idolatria, homossexualismo e conspiração com infiéis. Os condenados eram levados à fogueira da Inquisição. Na França, o último Grão-Mestre da Ordem, Jacques de Molay, e outros 5 mil cavaleiros foram encarcerados pelos soldados do Rei Felipe. Na Grã-bretanha, a Ordem foi dissolvida pelo Rei Eduardo II. Na Alemanha e Suíça, os Cavaleiros foram declarados inocentes mas a Ordem também foi suprimida.

Finalmente, em 18 de março de 1314, Jacques de Molay foi levado à fogueira da Santa Inquisição às margens do Rio Sena, em Paris. Há uma lenda, que agonizante em meio às chamas, o líder dos Templários amaldiçoou o Papa Clemente V e o Rei Felipe, dizendo que se os Templários tivessem sido injustamente condenados, o Papa morreria em no máximo 40 dias e o Rei dentro de um ano. O Papa morreu 33 dias após a execução de Molay e o Rei em pouco mais de 6 meses.

Em toda a Europa, a Ordem dos Templários foi oficialmente extinta. Seus bens, o imenso contingente do exército e sua estrutura foram diluídos em outras Ordens menos expressivas. Atualmente, a Ordem Rosa Cruz e a Maçonaria se consideram ascendentes diretas dos Cavaleiros Templários.

Mistérios Templários

Durante uma jornada que se estendeu por quase dois séculos e se consagrou com um alto nível de poder e popularidade, foi gerada uma série de lendas que se confundem com fatos em torno dos Templários. Realmente, é provável que tenham desenvolvido uma filosofia influenciada pela sabedoria oriental. Mas não chegava a ser uma heresia. Soma-se a isso às acusações apresentadas no período da queda da Ordem e encontra-se uma imensidão de hipóteses interessantes: desde adoração ao demônio até a influência arquitetônica.

Até mesmo os objetivos originais da Ordem dos Templários são alvos das possibilidades. Segundo especulações, sua fundação teria sido articulada por Bernardo de Claraval (São Bernardo) para buscar a Arca da Aliança e as Tábuas das Leis Divinas no Templo de Salomão. A partir do momento que foram encontradas, os Templários se desenvolveram em todos os aspectos. O Santo Graal seria apenas uma metáfora para se referir a esses tesouros.

O mito da heresia surgiu através das acusações que dissolveram a Ordem em toda a Europa. Sob tortura, os cavaleiros declaravam que cuspiam e andavam sobre a cruz, trocavam beijos obscenos no umbigo e nas nádegas (nesta época, beijo na boca entre homens era aceitável), negavam a divindade de Cristo e ainda idolatravam uma imagem demoníaca denominada Baphomet. Porém, após as sessões de tortura e a irrevogável condenação, os Cavaleiros negavam as confissões assinadas. Havia poucas evidências de que os Templários se desviaram dos conceitos básicos da Igreja Católica daquela época.

Na Grã-bretanha, Robert Bruce buscava a independência da Escócia e articulava uma batalha contra o exército do Rei Eduardo II. As tropas de Eduardo possuíam armas e um contingente muito superior ao inimigo. Mesmo assim os rebeldes escoceses combateram o exército real. Acredita-se que um grupo de cavaleiros Templários, altamente treinado, teria se refugiado na Escócia e lutado ao lado de Bruce.

Provavelmente, em 1250 os Templários já haviam estado na América. Devido ao seu grande crescimento econômico através de matéria-prima e minérios como ouro e prata, escassos na Europa, supõe-se que parte de sua riqueza já havia sido extraída do continente americano. O fato de ser uma Ordem Secreta, onde os segredos só eram transmitidos entre seus membros à medida que eram promovidos, explica a ausência de registros históricos dessas navegações. Há mapas incluindo o Brasil desde 1389.

Após a extinção da Ordem, os Templários portugueses passaram a se chamar Ordem de Cristo e mudaram sua bandeira. As naus que aportaram no Brasil traziam a bandeira desta nova Ordem. Pedro Álvares Cabral seria não apenas um navegador, mas um dos altos comandantes da Ordem de Cristo, que fez uso dos mapas e cartas de navegação templárias para "descobrir" o Brasil.

A arquitetura gótica surgiu repentinamente durante o desenvolvimento da Ordem dos Templários. Não pode ser considerada uma continuidade da arquitetura romana, pois os conceitos entre ambas são totalmente opostos. A arquitetura romana baseia-se numa força de cima para baixo que estabiliza toda a construção. Enquanto a gótica está baseada no princípio contrário, numa força que pressiona de baixo para cima. Esses conceitos arquitetônicos e geométricos são muito avançados para o pensamento medieval. Portanto, acredita-se que a arquitetura gótica tenha surgido através de um conhecimento secreto adquirido pelos Templários, e as várias Catedrais tenham sido edificadas para guardar suas riquezas.



O MITO DE ÍCARO

Postado por Lestat On 20:26:00 0 comentários



Na mitologia grega, Ícaro (grego: Íkaros, língua etrusca: Vicare, alemão e inglês: Ikarus) ficou famoso pela sua morte por cair no Egeu quando a cera segurando suas asas artificiais derreteu.



Ícaro era filho de Dédalo, um dos homens mais criativos e habilidosos de Atenas. Um dos maiores feitos de Dédalo foi o labirinto do palácio do rei Minos de Creta, para aprisionar o Minotauro. Por ter ajudado Ariadne, a filha de Minos a fugir com Teseu, Dédalo provocou a ira do rei que, como punição, ordenou que Dédalo e seu filho fossem jogados no labirinto.

Dédalo sabia que sua prisão era intransponível, e que Minos controlava mar e terra, sendo impossível escapar por estes meios. "Minos controla a terra e o mar", teria dito Dédalo, "mas não as regiões do ar. Tentarei este meio".

Dédalo projetou asas, juntando penas de aves de vários tamanhos, amarrando-as com fios e fixando-as com cera, para que não se descolassem. Foi moldando com as mãos e com ajuda de Ícaro, de forma que as asas se tornassem perfeitas como as das aves. Estando o trabalho pronto, o artista, agitando suas asas, se viu suspenso no ar. Equipou seu filho e o ensinou a voar. Então, antes do vôo final, advertiu seu filho de que deveriam voar a uma altura média, nem tão próximo ao Sol, para que o calor não derretesse a cera que colava as penas, nem tão baixo, para que o mar não pudesse molhá-las. Dédalo levantou vôo e foi seguido por Ícaro.

Eles primeiramente se sentiram como deuses que haviam dominado o ar. Passaram por Samos, Delos e Lebinto.

Ícaro deslumbrou-se com a bela imagem do Sol e, sentindo-se atraído, voou em sua direção esquecendo-se das orientações de seu pai, talvez inebriado pela sensação de liberdade e poder. A cera de suas asas começou rapidamente a derreter e logo caiu no mar. Quando Dédalo notou que seu filho não o acompanhava mais, gritou: "Ícaro, Ícaro, onde você está?". Logo depois, viu as penas das asas de Ícaro flutuando no mar. Lamentando suas próprias habilidades, enterrou o corpo numa ilha e chamou-a de Icaria em memória a seu filho. Chegou seguro à Sicília, onde construiu um templo a Apolo, deixando suas asas como oferenda.


É...A ETERNA BUSCA DA LIBERDADE,DO DESCONHECIDO,DO IMPOSSÍVEL...DO INATINGÍVEL...
E TAMBÉM NOSSA ETERNA NECESSIDADE DE DESCOBERTAS,INOVAÇÕES E CONQUISTAS...QUEM PODE CONDENAR ÍCARO....SONHOU...VIVEU...SE DESLUMBROU E MORREU POR SEU SONHO...
FOI TERNURA,SONHO,DETERMINAÇÃO,CORAGEM E ENTREGA...ESSE SE ENTREGOU INTEIRO AO QUE ACREDITAVA....

SEMPRE GOSTEI DESTA LENDA EM PARTICULAR...E AGORA,NESTA FASE DE MINHA VIDA,VOLTEI A ME APAIXONAR POR SEU MITO...
A LIBERDADE ALMEJADA AO EXTREMO...E O PERIGO QUE SE ESCONDE POR TRAS DA BELEZA DO RISCO...
MAS VIVER É ARRISCAR...
E QUEM NÃO ARRISCA NÃO PETISCA...



A Lenda do Minotauro

Postado por Lestat On 23:27:00 0 comentários





Conta o mito que ele nasceu em função de um desrespeito de seu pai ao deus dos mares, Poseidon. O rei Minos, antes de tornar-se rei de Creta, havia feito um pedido ao deus para que ele se tornasse o rei. Poseidon aceita o pedido, porém pede em troca que Minos sacrificasse, em sua homenagem, um lindo touro branco que sairia do mar. Ao receber o animal, o rei ficou tão impressionado com sua beleza que resolveu sacrificar um outro touro em seu lugar, esperando que o deus não percebesse.

Muito bravo com a atitude do rei, Poseidon resolve castigar o mortal. Faz com que a esposa de Minos, Pasífae, se apaixonasse pelo touro. Isso não só aconteceu como também ela acabou ficando grávida do animal. Nasceu desta união o Minotauro. Desesperado e com muito medo, Minos solicitou a Dédalos que este construísse um labirinto gigante para prender a criatura. O labirinto foi construído no subsolo do palácio de Minos, na cidade de Cnossos, em Creta.

Após vencer e dominar, numa guerra, os atenienses , que haviam matado Androceu (filho de Minos), o rei de Creta ordenou que fossem enviados todo ano sete rapazes e sete moças de Atenas para serem devorados pelo Minotauro.

Após o terceiro ano de sacrifícios, o herói grego Teseu resolve apresentar-se voluntariamente para ir à Creta matar o Minotauro. Ao chegar na ilha, Ariadne (filha do rei Minos) apaixona-se pelo herói grego e resolve ajudá-lo, entregando-lhe um novelo de lã para que Teseu pudesse marcar o caminho na entrada e não se perder no grandioso e perigoso labirinto. Tomando todo cuidado, Teseu escondeu-se entre as paredes do labirinto e atacou o monstro de surpresa. Usou uma espada mágica, que havia ganhado de presente de Ariadne, colocando fim aquela terrível criatura. O herói ajudou a salvar outros atenienses que ainda estavam vivos dentro do labirinto. Saíram do local seguindo o caminho deixado pelo novelo de lã.

O mito do Minotauro foi um dos mais contados na época da Grécia Antiga. Passou de geração em geração, principalmente de forma oral. Pais contavam para os filhos, filhos para os netos e assim por diante. Era uma maneira dos gregos ensinarem o que poderia aconteceu àqueles que desrespeitassem ou tentassem enganar os deuses.



O mito de Édipo

Postado por Lestat On 16:22:00 0 comentários

O mito de Édipo

Édipo nasceu em Tebas e era descendente de seu mítico fundador, Cadmos. Seu avô foi Labdacos (o "coxo") e seu pai foi Laios (o "canhoto").

Laios casou-se com Jocasta e teriam sido felizes como reis de Tebas se não fosse um problema: não conseguiam ter filhos. Por essa razão, muito religiosos, foram consultar o Oráculo de Delfos.

No templo, a pitonisa délfica revelou que teriam um filho dentro de pouco tempo, mas que ele estava destinado a matar o pai e casar-se com a mãe.

Eles se alegraram pelo filho. Quando ele nasceu, Laios lembrou-se do oráculo e mandou os servos matarem o bebê.

Levaram-no para uma a floresta, furaram-lhe os pés e o amarraram de ponta cabeça em uma árvore para ser devorado pelos animais selvagens.

Passaram por ali uns pastores de Corinto e o levaram. Deram-no aos reis de Corinto, que também sofriam por não ter um filho. O rei e a rainha adotaram-no como se fosse seu, e lhe deram o nome de Édipo, que quer dizer "pés furados".

Quando cresceu, Édipo começou a sentir-se diferente dos seus concidadãos e foi consultar o Oráculo de Delfos. Aí soube que estava destinado a matar o próprio pai e a casar-se com a mãe. Horrorizado, decidiu não voltar a Corinto, Pegou o carro e foi para bem longe.

Em uma estrada estreita, nas montanhas, encontrou um carro maior na direção contrária. Tentou desviar-se mas os carros acabaram chocando-se de raspão. O cocheiro do outro carro xingou Édipo que, revoltado, o matou. Então o patrão do cocheiro avançou sobre Édipo, que o matou também. E continuou a viagem.

Chegou a Tebas e encontrou a cidade consternada por dois problemas: o rei tinha morrido e um monstro, a Esfinge, estabelecera-se na porta da cidade propondo um enigma. Como ninguém sabia responder, a Esfinge ia matando um por um. Jocasta tinha oferecido sua mão a quem livrasse a cidade desse monstro.

Édipo foi enfrentar a Esfinge. Era um ser estranho, com corpo de leão, patas de boi, asas de águia e rosto humano. Seu enigma: O que é que tem quatro pés de manhã, dois ao meio dia e três à tarde?

Édipo respondeu que era o homem, porque engatinha quando criança, passa a vida andando sobre dois pés mas,velho, tem que recorrer a uma bengala. A Esfinge matou-se e Édipo, casando-se com Jocasta, tornou-se o rei de Tebas.

Tiveram quatro filhos. Os gêmeos Eteócles e Poliníces, Antígona e Ismênia. Foram felizes durante muitos anos. Mas, depois, uma peste assolou a cidade.

Édipo quis ir consultar Delfos, mas foi aconselhado a chamar Tirésias, um velhinho cego e sábio que vivia em Tebas. Este revelou que a causa era o assassino de Laios, que continuava na cidade. Édipo prometeu prendê-lo e matá-lo, mas o sábio revelou que ele mesmo era o assassino, porque Laios era o dono do carro que ele enfrentara.

Jocasta, envergonhada, suicidou-se. Édipo furou os próprios olhos e renunciou ao trono. Cego, precisou ser guiado por Antígona para ir a Delfos. Aí soube que devia ir a um bosque sagrado, em Colonos, perto de Atenas. Ajudado por Teseu, rei de Atenas, chegou lá. Encontrou um lago, onde tomou banho, e uma caverna, onde penetrou depois de mudar de roupa. Entrou na eternidade.




O Mito da Fênix

Postado por Lestat On 18:49:00 0 comentários



Na Mitologia a Fênix é conhecida como uma ave magnífica, cujo tamanho era de uma águia. Na sua cabeça havia uma crista muito brilhante e suas penas eram da cor púrpura, exceto no pescoço (douradas) e em sua cauda (brancas), enquanto seus olhos eram demasiadamente brilhantes.

Segundo dizem, habitava o deserto e lá vivia por cerca de seiscentos anos. Ao sentir que o fim se aproximava, juntava alguns ramos aromatizados e do fogo renascia. Os povos antigos consideravam o fogo ou o próprio sol como algo sagrado, que simbolizava a vida, por isso esta ave mítica podia ser vista pintada ou esculpida em vários monumentos da Antiguidade.

No Egito representava o emblema da Alma e costumavam pintar a estrela de cinco pontas ou flamejante ao seu lado. Mesmo os cristãos chegaram a utilizar a Fênix como símbolo de ressurreição, pois esta circundada por raios solares representava Jesus Cristo, que havia morrido e ressuscitado. Além disso, dentro do misticismo pode ser encontrada como o símbolo do iniciado, pois este renasce para a outra vida após a iniciação.

Em algumas tradições significava a reintegração com a divindade, como na Rosacruz ou o fogo divino, como na Maçonaria. Mas os Alquimistas tinham a ave como uma representação da Pedra Filosofal, que por vezes era simbolizada por um pelicano ou por um jovem rei coroado.



Orfeu e Euridice

Postado por Lestat On 17:32:00 0 comentários



Mito de Orfeu

Orfeu nasceu nas vizinhanças do Olimpo, freqüentado pelas musas. Ele era excelente poeta, cantor e músico, sendo considerado o inventor da cítara. Passava o dia cantando ao som de sua lira, a qual aumentou de sete para nove cordas.

Seu canto era tão melodioso que, ao ouvi-lo, os homens mais brutais ficavam sensibilizados, as feras mais ferozes vinham repousar a seus pés mansamente, os pássaros pousavam nas árvores, os rios suspendiam seu curso e as árvores formavam coros de dança.

Devido a sua fraqueza física, Orfeu participou da expedição dos Argonautas apenas marcando cadência para os remadores. Durante as tormentas ele abrandava as vagas e tranqüilizava a tripulação com seu canto. E, quando as sereias começavam a cantar, Orfeu entoava cantos mais agradáveis que o delas, livrando os remadores do fascínio.

Orfeu era apaixonado por Eurídice, filha de Apolo. No dia de seu casamento, Eurídice, sua noiva, caminhava pelas margens do rio, quando apareceu Aristeu, que tentou violentá-la. No desespero de se livrar do atacante, ela pisou numa serpente escondida na vegetação e morreu de ser picada.

Orfeu julgou que devia procurá-la mesmo entre os mortos. Tomou sua lira e desceu ao inferno. Com seu canto, inebriou os deuses e os monstros que guardavam a porta da morada dos mortos. Comovidos com a paixão de Orfeu, Hades e Perséfone entregaram-lhe Eurídice, mas impuseram-lhe a condição de só olhar para a sua amada quando ambos já tivessem deixado o inferno. Orfeu concordou e começou a caminhar de volta ao mundo dos vivos, seguido, a certa distância, pela amada. Já nas proximidades da saída do inferno, Orfeu, curioso para saber se a amada realmente o seguia, olhou para trás, esquecido da proibição. No mesmo instante Eurídice desapareceu para sempre nos abismos infernais.

Fiel a Eurídice, Orfeu evitava as mulheres. As mulheres revoltadas diante de sua indiferença por elas mataram-no, esquartejando seu corpo e lançando-o ao rio. A cabeça e a lira de Orfeu foram parar na ilha de Lesbos, onde os habitantes fizeram-lhe um túmulo. Conta-se que, em certas ocasiões, o som da lira de Orfeu saía deste túmulo. Por isso Lesbos tornou-se o principal centro de poesia lírica na Grécia.



Mito Afrodite (Vênus)

Postado por Lestat On 19:33:00 0 comentários



Deusa do amor e da beleza. Na lenda de Homero, ela é dita como sendo a filha de Zeus e Dione, uma de suas consortes, mas na Teogonia de Hesíodo, ela é descrita como nascida da espuma do mar e, etimologicamente, seu nome quer dizer "erguida da espuma". De acordo com Homero, Afrodite é a esposa de Hefaístos, o deus das artes manuais. Seus amantes incluem Ares, deus da guerra, que posteriormente foi representado como seu marido. Era a rival de Perséfone, rainha do mundo subterrâneo, pelo o amor do belo jovem Adônis.
Talvez a lenda mais famosa sobre Afrodite diga respeito à causa da Guerra de Tróia. Éris, a personificação da discórdia - a única deusa que não foi convidada ao casamento de Peleu e da ninfa Tétis - ressentida com os deuses, arremessou uma maçã dourada no corredor onde se realizava o banquete, sendo que na fruta estavam gravadas as palavras "à mais bela". Quando Zeus se recusou a julgar entre Hera, Atena, e Afrodite, as três deusas que reivindicaram a maçã pediram à Páris, príncipe de Tróia, para fazer a premiação. Cada deusa ofereceu à Paris um suborno: Hera prometeu-lhe que seria um poderoso governante; Atena que ele alcançaria grande fama militar; e Afrodite que ele teria a mulher humana mais linda do mundo. Páris declarou Afrodite como a mais bela e escolheu como prêmio Helena, a esposa do rei grego Menelau. O rapto de Helena por Páris foi a causa da Guerra de Tróia. Seu casamento com Hefesto, o deus coxo, não a impediu de se entregar com volúpia a outros amores. Conta-se que Hefesto estabeleceu sua forja às bases do Etna, na Sicília, o que ocasionava las jornadas fora de casa. Enquanto isso, sua esposa partilhava o leito com seu amante Ares, todas as noites, tendo como vigia, Aléctrion, amigo de Ares. Certo dia, o sentinela dormiu em seu posto e Hélio, o Sol que a tudo vê, pilhou o casal em adultério, avisando Hefesto em seguida. Traído, o deus teceu uma rede fina onde logrou prender os dois amantes e os expôs aos deuses que deles se escarneciam. Tempos depois, Afrodite avistou Anquises, pastor de ovelhas que guiava seus rebanhos pelas pastagens do monte Ida. Transformada na princesa Otréia uniu-se a ele. Ao amanhecer, descobriu a verdadeira origem da deusa e, embora fosse por ela advertido de que deveria manter segredo sobre aquele encontro, vangloriou-se publicamente de sua ligação com a deusa. Como castigo, Zeus enviou-lhe um raio, mas Afrodite conseguiu salvá-lo. Seus amores extraconjugais não param por aí. Com Adônis, filho de Esmirna, teve um grande romance tragicamente interrompido pela morte prematura do rapaz, vítima dos ciúmes de Ares. Afrodite gerou muitos filhos, frutos das suas diversas incursões amorosas. Assim, de seu romance com Hermes, nasceu Hermafrodito, belo como a mãe, mas desprovido de ardor amoroso. Criado pelas Ninfas, ao completar quinze anos pôs-se a correr o mundo. Chegando à Cária despiu-se porque queria banhar-se num lago. Foi surpreendido pela ninfa Sálmacis que de imediato se apaixonou pelo jovem. Indiferente, Hermafrodito a desprezou e a ninfa atirou-se no lago enlaçando-o fortemente. Sálmacis suplicou aos deuses que não permitissem que eles jamais fossem separados. Atendida em seu pedido, os dois corpos fundiram-se num só e Hermafrodito transformou-se numa criatura de dupla natureza. Com Ares engendrou Eros (Cupido), Harmonia, Deimos e Fobos. Com Dionísio, Afrodite concebeu Priapo, dotado de um falo descomunal. De seu romance com o mortal Anquises, nasceu Enéias, grande herói troiano. A deusa também era conhecida e temida por suas explosões de ódio que ocorriam principalmente quando era contrariada em seus caprichos. Sua arma favorita, utilizada em suas vinganças, era o amor, o qual habilmente transformava em arma certeira, muitas vezes fatal. Desprezada por Hipólito, filho de Teseu, que prestava culto à Ártemis, fez com que sua madrasta Fedra, esposa de Teseu fosse tomada de violenta paixão pelo jovem. Repelida pelo rapaz e tomada de despeito mentiu ao marido dizendo que Hipólito a havia tentado violentar. Posseidon, a pedido de Teseu, executou a vingança fazendo com que os cavalos que puxavam seu carro se assustassem com um monstro surgido inesperadamente do mar e se precipitassem nos rochedos. Hipólito morreu e Fedra, cheia de remorso suicidou-se. Quando tomou ciência de que seu amante Ares se havia unido a Eros, a Aurora, fez com que esta fosse acometida de muitas paixões, todas elas culminando em grandes tristezas. A divindade era inicialmente relacionada aos instintos e à fecundidade, foi pouco a pouco adquirindo a denominação de deusa do amor no seu sentido mais nobre e puro. Com o tempo, a deusa foi sendo imbuída de outras conotações que se referiam às diversas formas de expressão do amor. Em Atenas era conhecida por Hetaira, a cortesã; em Esparta adquiriu caráter guerreiro; na Argólia era conhecida como Pelagia ou Pontia, divindade protetora dos marinheiros. Entretanto, sua atribuição mais conhecida é a de deusa da beleza e do amor, defensora do prazer pelo prazer simbolizado pela atração sexual com o poder de satisfazer e desfrutar todo e qualquer desejo amoroso



Lenda de Pégasus

Postado por Lestat On 19:56:00 1 comentários





PÉGASUS


Na mitologia grega era um cavalo alado, que segundo o mito nascido do sangue da Medusa, após ser esta decapitada por Perseu.
Atena domesticou o cavalo alado e ofereceu-o ao herói grego, o arqueiro mitológico Belerofonte, para que combatesse a Quimera.
Belerofonte tentou usá-lo para aproximar-se do Olimpo, mas Zeus fez com que ele corcoveasse e derrubasse seu cavaleiro, que morreu. Transformado em constelação, o cavalo passou desde então ao serviço de rei do Olimpo.

Com um de seus coices, fez nascer a fonte de Hipocrene, que se acreditava ser a fonte de inspiração dos poetas. Com o tempo sua história tornou-se um dos temas preferidos da literatura e das artes plásticas gregas e sua figura destacou-se na literatura clássica com numerosas alusões às fontes de inspiração



A Caixa de Pandora

Postado por Lestat On 21:05:00 3 comentários



A mulher não fora ainda criada.
A versão (bem absurda) é que Júpiter a fez e enviou-a a Prometeu e seu irmão, para puni-los pela ousadia de furtar o fogo do céu, e ao homem, por tê-lo aceito.

A primeira mulher chamava-se Pandora.
Foi feita no céu, e cada um dos deuses contribuiu com alguma coisa para aperfeiçoá-la.
Vênus deu-lhe a beleza, Mercúrio a persuasão, Apolo a música, etc.

Assim dotada, a mulher foi mandada à terra e oferecida a Epimeteu, que de boa vontade a aceitou, embora advertido pelo irmão para ter cuidado com Júpiter e seus presentes.

Epimeteu tinha em sua casa uma caixa, na qual guardava certos artigos malignos, de que não se utilizara, ao preparar o homem para sua nova
morada.

Pandora foi tomada por intensa curiosidade de saber o que continha aquela caixa, e, certo dia, destampou-a para olhar.

Assim, escapou e se espalhou por toda a parte uma multidão de pragas que atingiram o desgraçado homem, tais como a gota, o reumatismo e a cólica para o corpo, e a inveja, o despeito e a vingança para o espírito.

Pandora apressou-se em colocar a tampa na caixa, mas, infelizmente, escapara todo o conteúdo da mesma, com exceção de uma única coisa, que ficara no fundo, e que era a ESPERANÇA.

Assim, sejam quais forem os males que nos ameacem, a ESPERANÇA não nos deixa inteiramente; e, enquanto a tivermos nenhum mal nos torna inteiramente miseráveis.

Uma outra versão é de que Pandora foi mandada por Júpiter com boa intenção, a fim de agradar ao homem.

O rei dos deuses entregou-lhe, como presente de casamento, uma caixa, em que cada deus colocara um bem.
Pandora abriu a caixa, inadvertidamente, todos os bens escaparam, exceto a esperança.

Essa versão é, sem dúvida, mais aceitável que a primeira.

Realmente, como poderia a esperança, jóia tão preciosa, ter sido misturada a toda a sorte de males, como na primeira versão ?



O Mito da caverna

Postado por Lestat On 14:05:00 1 comentários















Uma grande caverna no solo, cujo único contato com a parte de fora , com o mundo, é uma estreita fenda que permite a tênue réstia de luz entrar.
Dentro estão seres humanos acorrentados, sentados de costas para a entrada da caverna , sem poder se mexer e de frente para um paredão que é o fundo da caverna. Não podem ver a realidade, o que acontece no mundo. Vivem assim desde o nascimento e por muitas gerações. A pouca luminosidade proporciona no paredão apenas o aparecimento das sombras, de tudo que acontece no exterior. Os prisioneiros tem uma visão dos seres humanos andando e conversando, dos animais, dos artefatos variados,apenas nas imagens refletidas.

Mas certo dia um prisioneiro movido pela curiosidade, resolve fugir e consegue fabricar um objeto que quebra suas correntes, e sai da caverna pela pequena passagem. Seu primeiro contato com o exterior é de total cegueira pela luz do sol, pois seus olhos só conhecem a escuridão e aos poucos se acostumam. È um momento de encantamento e descobertas, nota que tudo que via antes eram apenas sombras , nada era real. Resolve que só volta para a caverna obrigado e vai contar toda a verdade para os que ficaram levando todos à liberdade. Foi difícil sair de lá, mas , será muito mais voltar . Terá que se acostumar novamente com as trevas e é muito mais fácil se acostumar com a luz. Sem opção , foi preciso voltar. Não consegue mais se comportar como antes, é desajeitado. Conta toda a verdade aos amigos que não acreditam nele e corre o risco até de ser morto por eles. Para Platão, grande filósofo é assim que se processa o conhecimento em cada ser humano. Portanto, todos somos prisioneiros dos preconceitos, da falta de opinião, da falta dos sentidos, do medo, da acomodação,....... Um dia os grilhões são partidos, escapa, é um filósofo, seu esforço para sair é igual a uma faísca de conhecimento verdadeiro. È a libertação mental, a busca da verdade e dos conhecimentos. Quando volta para a caverna é para ensinar aos que ficaram, como sair dela, como procurar as coisas do mundo. Os olhos podem ver e alma vai conhecer. Ao sair de lá, o destino é a LUZ, ao pensar o destino são as IDÉIAS. Esta é a grande importância da procura do saber, da procura da verdade, da essência da vida humana. Deixar as TREVAS para encontrar a LUZ. Deixar a IGNORÃNCIA para encontrar o CONHECIMENTO.



O Mito de Narciso

Postado por Lestat On 14:04:00 0 comentários


Eco e Narciso

Eco, uma ninfa dos bosques e das fontes, era de uma tagarelice irrefreável. Ia sempre ao Olímpo, a pedido de Zeus, para distrair Hera com sua conversa enquanto o rei dos deuses e dos homens dava suas voltinhas entre os mortais (ou melhor, entre as mortais). Hera, porém, acabou descobrindo o ardil e puniu a pobre ninfa tirando-lhe o dom da fala e condenando-a a repetir apenas as palavras que ouvia dos outros.

Narciso, filho do deus-rio Cefiso e da ninfa Liríope, era um moço de grande beleza, porém insensível ao amor. Muitas jovens e diversas ninfas se apaixonaram por ele, mas não tiveram nenhum sucesso. A ninfa Eco, depois de passar dias e dias observando narciso se banhar em um lago, com alguma dificuldade, declarou-lhe também seu amor e ficou tão desesperada ao ser repelida e grandemente humilhada, que começou a definhar: o belo corpo desapareceu e por fim restou apenas a sua voz.

As demais ninfas, revoltadas, clamaram por vingança e foi atendida por Afrodite a deusa do amor, Afrodite reconhecia que o amor da ninfa Eco, era verdadeiro e intercedeu para seu filho Eros flechar o coração de Narciso. Certo dia, durante uma caçada, Narciso se debruçou sobre a fonte de Téspias, perto do Monte Hélicon; ao contemplar a superfície da água foi flechado por Eros com a flecha do amor é apaixonou-se pelo que viu, isto é, por seu próprio reflexo. Indiferente a tudo, o moço não mais saiu dali e nem mesmo conseguia tirar os olhos de sua imagem e passa dias e noite contemplando sua imagem. Acabou morrendo de inanição e, no local de sua morte, brotou a flor chamada narciso.





A flor narciso floresce no princípio da Primavera e é frequentemente encontrada em solo úmido perto de uma lagoa. É auto-suficiente.
A flor tem normalmente seis pétalas brancas com um funil central amarelo contendo o estamina e o estigma.
O caule inclina-se antes da flor, pendendo de forma a que a flor esteja virada para baixo em vez de para cima.

Segundo o mito, isto é porque Narciso estava a olhar para baixo para o seu reflexo quando foi transformado na flor.
Senão, o caule está direito e firme.

No Islão o Hadith de Bukhari associa a flor com o homem honesto e reto.
O símbolo também também foi comparado com a transformação da vaidade e auto-centrismo na humildade de um ser mais individuado e espiritual.

Ass:CelestialBrightnes



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